Retinoblastoma - quimioterapia intra-arterial

Reflexo branco retinoblastoma teste do olhinho

Diferenciais da quimioterapia intra-arterial no tratamento do retinoblastoma

O Retinoblastoma é o câncer ocular mais comum na infância, surgindo do crescimento anormal das células da retina e podendo se espalhar para outras partes do corpo. Neste contexto, a detecção precoce desempenha um papel vital na cura da doença. O "teste do olhinho," realizado no primeiro ano de vida, é uma ferramenta crucial para o diagnóstico, pois permite a identificação de alterações na reflexão da retina. No entanto, quando o Retinoblastoma é suspeitado, exames adicionais, como ultrassonografia e ressonância magnética, são realizados para confirmação.

Importância do diagnóstico precoce

Como em todos os tipos de câncer, o diagnóstico precoce é essencial para melhorar as chances de cura, e no caso do Retinoblastoma, esse efeito é ainda mais pronunciado. Com tratamento médico otimizado iniciado precocemente, até 95% das crianças afetadas podem ser curadas.

O papel da radiologia intervencionista

A Radiologia Intervencionista desempenha um papel importante, principalmente em casos desafiadores. Em alguns casos, o tratamento do Retinoblastoma envolve a injeção de quimioterapia diretamente na artéria que nutre o tumor. Essa técnica, conhecida como quimioterapia intra-arterial (QTIA), tem avançado consideravelmente nas últimas décadas.

Método inovador da QTIA

A QTIA surgiu na década de 1950, quando os médicos começaram a injetar quimioterápicos diretamente na artéria carótida interna, visando aumentar a concentração local da medicação e reduzir os efeitos colaterais sistêmicos. Desde então, essa técnica evoluiu significativamente. Atualmente, os neurorradiologistas intervencionistas podem usar cateteres finos para alcançar o interior da artéria oftálmica, a principal fonte de sangue para a região ocular e, portanto, para o tumor.

Benefícios da QTIA

Uma das maiores vantagens da QTIA é a capacidade de administrar doses menores de quimioterapia do que aquelas necessárias na abordagem sistêmica tradicional. Isso minimiza os efeitos colaterais, tornando o tratamento mais tolerável para as crianças, com menos náuseas, queda de cabelo e indisposição. Além disso, a QTIA pode evitar a necessidade de enucleação, ou seja, a remoção do globo ocular. Resultados promissores têm sido observados, com a preservação do olho em muitos casos, especialmente em tumores avançados.

Esperança para crianças afetadas

A quimioterapia intra-arterial, quando aliada aos avanços médicos das últimas décadas e a uma abordagem multidisciplinar envolvendo pediatras, oncologistas, oftalmologistas e médicos intervencionistas, oferece uma esperança valiosa para crianças afetadas pelo Retinoblastoma. Tratamentos menos invasivos, com menos efeitos colaterais, estão se tornando uma realidade, destacando a importância da conscientização pública e da pesquisa contínua nessa área. Conte com a equipe Neocure para mais informações!

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